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sábado, 6 de novembro de 2010

Venda da Rede Bretas: Ponto de Reflexão sobre Nossos Valores

O presidente do Grupo Bretas, Estevam Duarte, durante coletiva sobre a venda da rede de supermercados para grupo chileno Cencosud.
Bastou um quarto de século para que o empresário mineiro Estevam Duarte de Assis, presidente do grupo Irmãos Bretas por 25 anos, transformasse um pequeno armazém de sete funcionários na pacata Santa Maria de Itabira (10.785 habitantes), localizada na Região Central do estado, no conglomerado bilionário que acaba de ser vendido para a rede chilena Cencosud, por R$ 1,35 bilhão, um valor 30% maior do que o estimado pelo mercado. E bastaram três meses para que a rede de 70 lojas, 15 postos de combustível, 12 mil empregados e faturamento estimado de R$ 2,5 bilhões em 2010 fosse inteiramente vendida. Diferentemente do que se poderia imaginar, as desavenças familiares estão longe de ser o estopim da transação. Por trás das decisões racionais da venda do grupo, como necessidade de diversificar o negócio da família fazendo uma transição tranquila para as futuras gerações, há um intrigante projeto de vida.

“Tenho um projeto de vida que está ligado à religião e já passou o tempo de parar para me dedicar a ele”, diz Estevam de Assis, do alto dos seus 54 anos. Trata-se de uma missão divina, acredita. Para cumpri-la, há mais de dez anos ele e a esposa fizeram um voto de simplicidade. Vivem num apartamento de classe média, de três quartos, andam num Palio 1.0, sem vidro elétrico, e limitam as suas despesas a R$ 4.000 ao mês. No apartamento, não tem televisão. Quem conta o motivo é um parente próximo do empresário, que prefere não se identificar. “É que o Estevam gosta muito de ver TV e isso começou a provocar desavenças entre o casal”, explica. Reza a lenda que num dia qualquer a esposa do empresário perguntou a ele o que dariam de presente de casamento para um dos sobrinhos. “Porque não damos a televisão? Ela está provocando muita briga entre a gente”, teria respondido Estevam. O presente foi enviado e pronto, brigas nunca mais. 

O voto de simplicidade também inclui um guarda-roupa limitado a 12 camisas. “Se ganho uma a mais, dou outra de presente”, explica. E também a doação à igreja de praticamente todos os rendimentos que recebe pela participação no grupo. “É uma missão que ninguém entende direto. Quanto menos a gente precisa, mais livre a gente é”, explicou ontem Duarte de Assis em conversa com  jornalistas para detalhar a operação de venda do grupo Bretas. Segundo seu assessor, essa seria a última entrevista que ele pretende dar. O ex-presidente do Bretas tem aversão à imprensa, concedeu apenas três entrevistas em toda a sua vida, mas não se furta a um bom papo quando está diante de jornalistas. 

Em especial se o assunto é a terapia que usa o método Abordagem Direta do Inconsciente (ADI), criada pela psicóloga e pesquisadora Renate Just de Moraes, que ele promove por meio da Fundação de Saúde Integral Humanística (Fundasinum), e que diz ter modificado inteiramente a sua vida. Animado com a mudança, Estevam passou a indicar o método para toda a família, para empregados de nível gerencial e para padres e freiras, bancando tudo do próprio bolso. Só esse ano, 200 religiosos já receberam tratamento gratuito. E o objetivo agora é formar 40 terapeutas que falem línguas estrangeiras para trabalharem na igreja católica fora do Brasil. 

Foram 25 anos para que o empresário transformasse um pequeno armazém de sete funcionários na pacata Santa Maria de Itabira no conglomerado bilionário.
O negócio fechado na última sexta-feira foi concluído sem contar com um banco como avalista, prática incomum no mercado. Na transação, ficaram de fora os imóveis do agora denominado grupo São Francisco, que abrigam 65% da rede de 70 supermercados e 15 postos, uma construtora, três shoppings centers no interior de Minas e dois hotéis em construção. Pelo aluguel das lojas ao grupo chileno, o São Francisco vai receber 1,5% do faturamento da rede vendida. Estevam Duarte afirma que a família voltará ao ramo dos supermercados e que essa volta será rápida. Conta que não houve brigas para vender o Bretas, mas admite que na hora de assinar o contrato, muitos dos sócios se assustaram. “Mas ninguém se negou”. Até aqui, 10% do faturamento do supermercado Bretas era doado à igreja, a título de pagamento de dízimo. O recém-criado grupo São Francisco manterá a tradição  familiar. 

Estevam permanece no grupo, agora como presidente do conselho de administração. Dedicará duas horas por dia aos negócios, sem receber um tostão pelo trabalho. No resto do tempo, abraçará a vocação monástica e se entregará às obras sociais. “Quando a gente já está acreditando que o mundo é de um jeito e que tudo caminha nesse rumo, aparece alguém que aponta para outro lado. O Estevam á assim”, define funcionário próximo ao empresário, que também não quis se identificar.

Fonte: Estado de Minas

OBS: Enviado por e-mail de Ana Lucia de Oliveira

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A TERCEIRA INTELIGÊNCIA

No início do século 20, o QI era a medida definitiva da inteligência humana. Só em meados da década de 90, a "descoberta da inteligência emocional mostrou que não bastava o individuo ser um gênio se não soubesse lidar com as emoções." 


A ciência começa o novo milênio com descobertas que apontam para um terceiro quociente, o da Inteligência Espiritual. Ela nos ajudaria a lidar com questões essenciais e pode ser a chave para uma Nova Era no mundo dos negócios. 


No livro QS - Inteligência Espiritual, lançado no ano passado, a física e filósofa americana Dana Zohar aborda um tema tão novo quanto polêmico: a existência de um terceiro tipo de inteligência que aumenta os horizontes das pessoas, tornando-as mais criativas e se manifesta na necessidade de encontrarem um significado para a vida.  

Ela baseia seu trabalho sobre Quociente Espiritual (QS) em pesquisas científicas de várias partes do mundo, só há pouco divulgadas, onde foi descoberto o que está sendo chamado "Ponto de Deus" no cérebro, uma área que seria responsável pelas experiências espirituais das pessoas.

O assunto é tão atual que foi abordado em recentes reportagens de capa pelas revistas americanas Neewsweek e Fortune. Afirma Dana: "A inteligência espiritual coletiva é baixa na sociedade moderna. Vivemos numa cultura espiritualmente estúpida, mas podemos agir para elevar nosso quociente espiritual". 

Aos 57 anos, Dana vive em Inglaterra com o marido, o psiquiatra Ian Marshall, co-autor do livro, e com dois filhos adolescentes. Formada em física pela Universidade de Harvard, com pós-graduação no Massachusetts Institute of Tecnology (MIT), ela atualmente leciona na universidade inglesa de Oxford.

É autora de outros oito livros, entre eles, O Ser Quântico e A Sociedade Quântica, já traduzidos para português. QS - Inteligência Espiritual já foi editado em 27 idiomas, incluindo o português (no Brasil, pela Record). Dana tem sido procurada por grandes companhias interessadas em desenvolver o quociente espiritual de seus funcionários e dar mais sentido ao seu trabalho. 

Ela falou à EXAME em Porto Alegre durante o 300º Congresso Mundial de Treinamento e Desenvolvimento da International Federation of Training and Development Organization (IFTDO), organização fundada na Suécia, em 1971, que representa 1 milhão de especialistas em treinamento em todo o mundo.

Eis os principais trechos da entrevista: 

O que é inteligência espiritual?

É uma terceira inteligência, que coloca nossos atos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos. Ter alto quociente espiritual (QS) implica ser capaz de usar o espiritual para ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido, adequado senso de finalidade e direção pessoal. 

O QS aumenta nossos horizontes e nos torna mais criativos.
É uma inteligência que nos impulsiona. É com ela que abordamos e solucionamos problemas de sentido e valor. O QS está ligado à necessidade humana de ter propósito na vida. É ele que usamos para desenvolver valores éticos e crenças que vão nortear nossas ações.

De que modo essas pesquisas confirmam suas idéias sobre a terceira inteligência? 

Os cientistas descobriram que temos um "Ponto de Deus" no cérebro, uma área nos lobos temporais que nos faz buscar um significado e valores para nossas vidas.

É uma área ligada à experiência espiritual. Tudo que influencia a inteligência passa pelo cérebro e seus prolongamentos neurais. Um tipo de organização neural permite ao homem realizar um pensamento racional, lógico. Dá a ele seu QI, ou inteligência intelectual.
Outro tipo permite realizar o pensamento associativo, afetado por hábitos, reconhecedor de padrões, emotivo. É o responsável pelo QE, ou inteligência emocional.  Um terceiro tipo permite o pensamento criativo, capaz de insights, Formulador e revogador de regras. É o pensamento com que se formulam e se transformam os tipos anteriores de pensamento. Esse tipo lhe dá o QS, ou inteligência espiritual.

Qual a diferença entre QE e QS? 
É o poder transformador. A inteligência emocional me permite julgar em que situação eu me encontro e me comportar apropriadamente dentro dos limites da situação. A inteligência espiritual me permite perguntar se quero estar nessa situação particular. Implica trabalhar com os limites da situação. Daniel Goleman, o teórico do Quociente Emocional, fala das emoções. Inteligência espiritual fala da alma. O quociente espiritual tem a ver com o que algo significa para mim, e não apenas como as coisas afetam minha emoção e como eu reajo a isso. A espiritualidade sempre esteve presente na história da humanidade. 
Dana Zohar identificou dez qualidades comuns às pessoas espiritualmente inteligentes. Segundo ela, essas pessoas:
1. Praticam e estimulam o autoconhecimento profundo.

2. São levadas por valores. São idealistas

3. Têm capacidade de encarar e utilizar a adversidade

4. São holísticas

5. Celebram a diversidade

6. Têm independência

7. Perguntam sempre "por quê?"

8. Têm capacidade de colocar as coisas num contexto mais amplo

9. Têm espontaneidade

10. Têm compaixão 






terça-feira, 2 de novembro de 2010

Dia de Finados.

É chegado novamente o dia de finados. Com ele repete-se o ritual no cemitério.

Some-se a isto as dúvidas e anseios do povo. Principalmente inquirindo aos Espíritas, o que fazer. Isso é certo ou é errado?

Digo sempre que a Doutrina Espírita é libertária, não veio para defender este ou aquele procedimento em detrimento de outros, pois seria fazer um novo paradigma em substituição ao existente.

O Espiritismo na verdade esclarece-nos quanto aos aspectos mais profundos do entendimento existencial.

Considera com muita propriedade que no túmulo não há mais nada, nem corpo às vezes dependendo da data do enterro.

Em verdade, sabemos que os Espíritos de nossos entes queridos e amigos, assim como todos os espíritos, estão à nossa volta com os quais nos acotovelamos.

Cabe a nós outros, nos libertarmos dos atavismos e sabedores das verdades novas, assimilarmos de acordo com a nossa própria possibilidade. Consciente de que se a ciência descobriu novos medicamentos para velhos males cabe-nos tomá-los ou persistir no sofrimento.

Sabemos que toda forma de pensamento em relação a encarnados ou desencarnados e mesmo ao ente Divino são evocações. A prece é, pois uma evocação.

Por esta razão aconselhamos se faça preces aos nossos entes queridos, já desencarnados, pelo pensamento a Deus que os favoreça. Esta é muito apreciada e sentida pelos Espíritos desencarnados, dependendo sempre da sinceridade e bons sentimentos de quem a profere.

Sempre virão ao nosso encontro os espíritos dos nossos parentes e amigos desencarnados? Não!

Isto depende das possibilidades dos desencarnados, e se querem vir, muitas vezes nossos sentimentos que passam desapercebidos aqui na nossa vida de relação não são sinceros, e o Espírito não se interessa por essa hipocrisia, vem muito mais pelo pensamento puro.

Sabemos que tudo o que se faz no cemitério, não passa em muitos casos de demonstração de posses materiais. Seja para demonstrar para a sociedade uma atitude de respeito, às vezes desprovida até de sinceridade.

Portanto, todos são livres para exercerem o que acham que devem, sendo de coração aberto e sincero numa demonstração de amor.

Acredito que maior respeito e melhor efeito teriam para o desencarnado evocá-lo para nossa casa numa atitude de recolhimento da prece sincera e entre familiares queridos que com sua presença pudessem reforçar a comunhão dos pensamentos de efeito maior para o desencarnado.

Onde você preferiria ser convidado para uma recepção: ao cemitério ou a uma casa bem arejada pelos bons sentimentos de amor?

Eu também entendo que as pessoas precisam dessas marcas como história do povo e da humanidade. Aprecio muito ir ao Cemitério da Saudade, aqui na minha cidade e ver aqueles túmulos suntuosos de família de imigrantes italianos, com lápides que contam um pouco da história. Tudo bem, mas precisaria ser em data marcada pelo comércio e aquele cortejo mais fúnebre do que de amor?

Que tal aprender a referendar os nossos mortos em nossa casa recolhidos com a família e em prece proferida com sentimento?

Aproveitar a oportunidade de amor e carinho entre os que ainda estão encarnados para mostrar a harmonia e a fraternidade dos descendentes que possibilitam um sentimento mais elevado ao desencarnado.

Preciso ainda lembrar que muitos Espíritos no mundo espiritual não ligam a mínima para certos fatos que a nós enche de orgulho.

Depois você gostaria de estar sendo lembrado por todo o sempre de suas feridas e de seus sofrimentos. Isto seria uma atitude de incentivar bom ânimo? Não!

Então vamos lembrar nossas almas queridas pelos bons momentos passados juntos pelos carinhos, enfim pela boa vivencia.



Luiz Gonzaga Scalzitti

Fonte: http://oblogdosespiritas.blogspot.com

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

DILMA PRESIDENTA


Acordei hoje achando que tinha tido um pesadelo: A Dilma tinha sido eleita Presidenta do Brasil! Não, não foi pesadelo e deparei-me com a mais crua realidade: ela ganhou e o Brasil perdeu.

Perdeu a chance de dizer um BASTA a corrupção, a falta de Ética e ao desrespeito as nossas Instituições Públicas, ao povo brasileiro.

Elegendo Dilma o povo brasileiro está admitindo que os fins justificam os meios e que para obter poder vale tudo! Não importa os meios, querem um Messias, uma MÃE.

Desejo muito estar errada, me surpreender com seu governo e “pagar minha língua”, pois suspeito que o povo não ganhou uma MÃE mas uma MADRASTA.

Não tenho e nunca tive ilusões que se fosse o Serra seria diferente, mas teríamos um posicionamento de não continuidadeda da crise Ética que se instalou no governo atual.

O que está feito está feito e agora só me resta torcer para que a “criatura” seja melhor e mais Ética que o seu “criador”, lembrando que para Deus tudo é possíve!        

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